É preciso conhecer

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domingo, 4 de outubro de 2015

Livro de THOMAS L. WHITMAN "O Desenvolvimento do AUTISMO" lançado em português




Título: O desenvolvimento do autismo

N° de Páginas: 320
Edição: 1ª edição
Ano de publicação: 2015
Tamanho: 16x23
Tiragem total: 1.500
Autor: Thomas L. Whitman
Nacionalidade: Americano
Tradutor: Dayse Batista
ISBN: 978-85-7680-259-4


O livro é um clássico para quem interessa-se pela área do autismo. Bem traduzido para o português e com edição impressa bem cuidada. O trabalho foi lançado em inglês em 2004. O único reparo crítico a ser feito a edição brasileira é o fato de que não existe um capítulo que atualize os dados do  Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais (DSM). Ele foi baseado no DSM IV e desde 2013 existe o DSM V. Deveria,  no meu entender, ter  um capítulo de atualização e análise  do DSM. Talvez até fazendo um comparativo entre o DSM IV e DSM V. 
O livro aborda as necessidades de diferentes públicos, incluindo pais, terapeutas e profissionais da saúde, bem como estudiosos e pesquisadores do tema. Para quem está começando a estudar o autismo, o livro serve como uma introdução. Para professores que buscam informações sobre o autismo, o livro não apenas aborda os elementos básicos, mas também analisa o transtorno sob amplas perspectivas teórica e empírica.
Para profissionais que atendem crianças com autismo,  fornece resumos concisos e perspectivas críticas sobre a avaliação, características e teorias sobre o autismo, programas educacionais, de tratamento e de estresse e manejo pelas famílias. Para pesquisadores, o livro oferece teorias instigantes, estimula um modo diferente de pensar sobre o transtorno e sugere novos rumos para as pesquisas.
O contexto social mais amplo em que o autismo surge também é explorado neste livro junto com seu impacto sobre a família do autista. Whitman utiliza sua extensa experiência clínica para examinar a educação escolar com as intervenções biomédicas, e apresenta recomendações, tanto para abordagens práticas para os desafios cotidianos do autismo quanto para pesquisas futuras.
O livro é abrangente é leitura essencial para pais, alunos, terapeutas, pesquisadores e formuladores de políticas que precisam melhorar ou atualizar sua compreensão sobre o autismo.

SOBRE O AUTOR: Thomas L. Whitman é professor de psicologia na Universidade de Notre Dame nos Estados Unidos e codiretor do Programa de Capacitação em Pesquisa de Pós-Graduação em Deficiência Mental. Ele é autor de mais de 90 obras, entre artigos, capítulos e livros. Sua pesquisa e ensino centraram-se nas crianças em situação de risco com problemas de desenvolvimento. Seus livros mais recentes incluem: Adolescent mothers and their children (2001) e Life-span perspectives on health and illness(1999). Durante os últimos dez anos, trabalhou com as famílias, ajudando-as a estabelecer programas educacionais para crianças com desordem do espectro autista.


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Brasileiros desenvolvem games para auxiliar inclusão social de jovens autistas.

Além de conectar pessoas, a tecnologia também pode ser usada para reunir diferentes tipos de realidade. Prova disso é uma pesquisa de inclusão social da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), que está desenvolvendo games para que crianças e jovens autistas, conhecidos por se fecharem em universos particulares, passem a se fixar mais no mundo a sua volta. A ideia deste tipo de tecnologia é estimular a capacidade de interação com outras pessoas por meio de jogos variados, desenvolvendo a comunicação e outras habilidades, como fala e leitura.
Um grupo de estudantes de mestrado e doutorado, coordenados por Alberto Raposo, professor do Departamento de Informática da PUC-Rio, desenvolve os games, que poderão ser jogados em tablets e celulares, com a possibilidade de dar ao profissional que trabalha com crianças e jovens autistas diversas opções de brincadeiras. É esperado que isso ajude o terapeuta, o professor ou até mesmo os pais dos autistas a escolherem as opções mais adequadas às necessidades e às preferências de cada um.

Por exemplo, se o objetivo for desenvolver ou avaliar o raciocínio lógico, é possível escolher um quebra-cabeças. Se o intuito for o de explorar a habilidade de sequenciamento, poderá ser escolhida uma história em que a criança precise concluir com a opção mais adequada. “Além das possibilidades de jogos, também pensamos em colocar diferentes imagens, para despertar um maior interesse do autista. Podem ser selecionados gatos, cachorros, leões, entre outras diversas opções”, informou o professor.

Um outro game, ainda em fase de aprimoramento, utiliza uma mesa touchscreen e pretende estimular principalmente a capacidade de comunicação entre autistas. No aplicativo, duas crianças ou jovens precisam vestir um jogador de futebol com o uniforme do time (camisa, calção, chuteiras e meião), mas só conseguem cumprir a tarefa se ambos colaborarem entre si e, por meio de comunicação, mantiverem o timing.

“Essa necessidade de sincronismo faz com que os jogadores tenham que se comunicar entre si e, mais do que isso, colaborar um com o outro, comportamento que os autistas não costumam ter. A prática pode contribuir para que eles desenvolvam mais a fala, as capacidades cognitivas e a interação social”, explicou Raposo. Para aprimorar o game, os desenvolvedores colocaram uma voz ao fundo, que descreve o que está acontecendo e incentiva os participantes.

A previsão é de que até o final de 2015 esses games já estejam prontos para teste e avaliação. Os subsídios para desenvolver os jogos foram recebidos do programa de Apoio ao Desenvolvimento de Tecnologias Assistivas, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

(Agência Gestão CT&I, com informações da Faperj e Confap)

ESCRITO POR AGÊNCIA GESTÃO CT&I

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Autismo e Distúrbios do Sono

 Não é incomum para as famílias afetadas pelo autismo a estar no "horário de dormir menos, trabalhar mais", para muitos, acaba de se tornar um modo de vida. No entanto, existem maneiras de melhorar o seu horário de sono, resultando em agilidade, desempenho, memória, concentração, melhor saúde e humor para você e seu filho com autismo. Este artigo é uma revisão das técnicas discutidas, pesquisada e utilizada pelo Dr. . Terry Katz (2010), uma especialista em autismo, distúrbio do sono.  Verifica-se que até 83% das crianças com autismo têm distúrbios de sono! - Isso é uma epidemia e Katz explica que "o sono é necessário lembrar o que aprendemos, organizar nossos pensamentos, se envolver em tarefas de funcionamento executivo, a reagir rapidamente, a trabalhar com precisão e eficiência, pensar abstratamente, e para ser criativo ", (2010). Eles se aplicam a todos os indivíduos com e sem deficiência. Os recém-nascidos precisam de até 20 horas de sono por dia, as crianças pequenas precisam total 13 horas, as crianças em idade escolar precisa de 10 horas, e os adolescentes devem receber pelo menos 9 horas de sono por noite para se sentir descansado e executar o seu melhor no dia seguinte. Existem várias maneiras em que as sugestões do nosso ambiente nos mostram quando ele é e não é adequado para dormir ou quando ficar cansado, estes sinais são chamados zeitgebers e literalmente significa "doadores do tempo." Zeitgebers incluem luz, sinais do tempo, e as demandas sociais. Zeitgebers para crianças com autismo por causa de distúrbios de integração sensorial, a incapacidade de dizer o tempo, e incapacidade para captar os sinais sociais, resulta na alta porcentagem de problemas do sono das famílias. Além zeitgebers, crianças com autismo também têm ritmo de sono e alterações de neurotransmissores, bem como a ansiedade. Um estudo realizado por Malow em 2006 concluiu que alterações do sono podem resultar em diminuição do isolamento social, diminuição da ansiedade e diminuição da reatividade emocional. Assim, a pergunta é: "como podemos melhorar nosso sono?" O primeiro lugar para começar é em estratégias comportamentais e ambientais, incluindo mas não limitado ao seguinte: Recompensas para dormir durante a noite Consistente tempo para acordar (sim, mesmo nos fins de semana) Eliminação de cochilos Aumento da atividade física durante o dia Aumento da luz natural durante o dia Consistente hora de dormir (mesmo nos finais de semana) Consistente deitar rotina Participação em atividades de calmantes no prazo de 2 horas antes de dormir Redução da luz dentro de 2 horas antes de dormir O uso de um esquema visual Verifique se você está ciente do ambiente do quarto do seu filho. Preste atenção à temperatura, quantidade de luz e ruído na sala. Um quarto deve ser utilizado apenas para dormir. Se um quarto das crianças é também a sua sala de jogos, então eles vão associar esse espaço com o que é mais motivante e gratificante - Play.  Além disso, a consistência do ambiente é a chave tanto para adormecer e permanecer dormindo. Quando uma criança adormece precisa ser consistente durante toda a noite para que eles fiquem adormecidos.Todo mundo dorme e acorda a cada 90 minutos durante toda a noite, naturalmente. Se o ambiente não é consistente durante toda a noite, então pode ser difícil voltar a dormir. Por exemplo, se uma criança só dorme em seus braços, seu corpo vai acordá-los durante toda a noite e que a criança vai rastejar de volta em seus braços no meio da noite para sentir o mesmo conforto que sentiam no início da noite .  Uma grande intervenção comportamental que eu encontrei para ser muito útil é "A passagem das horas de dormir" (Katz, 2010). As crianças podem usar uma hora de dormir passar para deixar o seu quarto durante a sua hora de dormir, se é para usar o banheiro ou a cama com a mamãe e o papai. Os pais estão no controle de quantos passes que permitem aos seus filhos e são capazes de reduzir o número de passes de deitar, como o sono se torna progressivamente melhor e mais consistente. Se a criança não usou todos os passes na hora de dormir e ficou na cama durante a noite, eles podem se transformar em sua passagem na parte da manhã para um prêmio. Este programa é muito gratificante e eficaz para crianças jovens e idosos, com e sem deficiência, que estão tendo dificuldade para adormecer e ficar dormindo durante a noite.  Outra intervenção que deve ser discutido com seu médico é a adição de suplementos de melatonina ou serotonina. A melatonina e a serotonina são produzidos naturalmente no organismo, mas foi dito que as crianças com autismo apresentam distúrbios na produção destes produtos químicos. Melatonina diz ao corpo quando ele está cansado e serotonina é necessário para o organismo a produzir a melatonina. Então, se você tentar um suplemento de melatonina e você não vê nenhum resultado, fale com seu médico sobre suplementos de serotonina.  Use essas estratégias intenção de tentativa e erro. Certifique-se de manter um diário do sono, para que sejam capazes de acompanhar o que funciona e o que não funciona. Gradualmente, você irá ver um aumento no sono que melhorou e, portanto, um aumento em sua qualidade de vida global.  Referências: Katz, T. (2010). Comportamental tratamentos para problemas do sono em indivíduos com SD-ASD. Denver, Colorado: Conexão Conferência Anual Autismo-DS.

Copy and WIN : http://ow.ly/KNICZ
http://france-porummundomelhor.blogspot.com.br/2010/10/autismo-e-disturbios-do-sono-nao-e.html

Uma opção brasileira contra o autismo- revista Istoé


Médicos do Rio Grande do Sul testam com sucesso substância capaz de reduzir de forma significativa sintomas da doença como a irritabilidade e problemas na fala

Cilene Pereira (cilene@istoe.com.br)
A gaúcha Daiene Queiroz Engel, 32 anos, já estava habituada ao silêncio do filho, Breno, oito anos. O garoto é autista e pouco falava. Era uma palavra aqui, outra ali. Frases inteiras, somente algumas, e mesmo assim sobre assuntos que lhe interessavam muito. No sítio onde mora com o filho Fernando Henrique, seis anos, nas proximidades de Porto Alegre, Estela Maris Souto, 47 anos, via o menino inquieto repetir o hábito de esfregar as mãos dia após dia, numa rotina angustiante. O garoto recebeu o diagnóstico de autismo quando tinha pouco mais de dois anos. Uma substância em teste por pesquisadores brasileiros, no entanto, mudou a vida das duas crianças, de mais 21, e a de seus pais durante alguns meses. Sintomas evidentes da doença, como a pouca interação social e o atraso na fala, foram bastante reduzidos. Breno de repente pronunciou frases inteiras e repetiu a palavra mamãe e papai outras tantas. Daiene se emocionou. Fernando Henrique parou de esfregar as mãos e finalmente conseguiu ficar sentado, mais tranquilo. E Estela se surpreendeu.
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FOCO
Estela se surpreendeu com o efeito do composto 
no filho Fernando Henrique. O menino ficou mais concentrado
A responsável por esses benefícios é a proteína GRP, envolvida no processo de digestão. Seu potencial no tratamento do autismo foi descoberto meio que por acaso. Ela vinha sendo objeto de estudo no Hospital de Clínicas de Porto Alegre como um possível recurso terapêutico contra o câncer, mas os pesquisadores observaram que o composto tinha impacto também no sistema nervoso. “Chamou-me a atenção o fato de que existem áreas do sistema nervoso que também possuem concentrações elevadas de receptores para ligarem GRP”, disse o médico Gilberto Schwartsmann, chefe do Serviço de Oncologia do hospital gaúcho. “Estes receptores têm como função a indução de mecanismos de memória associada a experiências afetivas”, explica.
O raciocínio foi o de que se houvesse o mau funcionamento destes receptores, poderia haver o surgimento de sintomas de doenças afetivas. Um teste em cobaias provou que a hipótese estava certa. “O bloqueio do estímulo pelo GRP nas áreas de retenção de memórias de experiências afetivas produzia um quadro de isolamento social e afetivo muito semelhante ao que pode ser observado em muitas doenças afetivas, incluindo o autismo”, diz Gilberto Schwartsmann. A constatação foi a senha que os cientistas precisavam para continuar na linha de estudo. Desta vez, fazendo o contrário: fornecendo doses adequadas de GRP. Nos animais que receberam a substância, houve a atenuação dos sintomas.
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PROGRESSOS
Os médicos Gilberto (de terno) e Rudimar lideram a pesquisa para a
criação da droga. Daiene se emocionou porque o filho, Breno,
falou mais enquanto estava sendo medicado
Os testes em crianças começaram há cerca de três anos. Foram envolvidos 23 pacientes, divididos em três estudos distintos, que tiveram duração de alguns meses cada um. Os garotos Breno e Fernando Henrique foram dois dos participantes. As conclusões são bem animadoras. “Tenho 24 anos de neuropediatria e esta substância foi a que melhor atuou em autismo”, diz o médico Rudimar Riesgo, chefe da Unidade de Neuropediatria do HC de Porto Alegre. “As respostas foram extraordinárias em alguns pacientes. E de uma forma geral, houve melhora na irritabilidade, na hiperatividade, nos movimentos repetitivos que costumam ocorrer nos casos de autismo e na linguagem”, completa.
Nos planos dos pesquisadores bra­sileiros está a expansão do estudo para um número maior de crianças, possivelmente em uma pesquisa multicêntrica — os métodos são usados por diferentes profissionais de diferentes instituições. “Se todos obtiverem os mesmos resultados, a eficácia do GRP ficará definitivamente confirmada”, afirma Riesgo.
Os cientistas submeteram pedido de patente no Brasil e a órgãos internacionais. Embora vários laboratórios tenham manifestado interesse no desenvolvimento da droga, os pesquisadores dão preferência ao laboratório brasileiro Cristália, com quem mantêm alguns projetos e empresa com a qual já iniciaram conversas a respeito da promessa nacional contra o autismo.
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Fotos: Marcos Nagelstein 

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Canabidiol: uma revolução para autistas e epiléticos

RENATO MALCHER- neurobiólogo e professor da Universidade de Brasília - O GLOBO
RIO - Aos onze anos, Carly Fleischmann comunicou-se com o mundo pela primeira vez. Diagnosticada com autismo aos três, jamais pronunciou uma palavra e parecia perdida no mundo, à deriva dentro de si. Mas em uma tarde de inquietação, gritos e perturbadora agressividade, ela foi ao computador e digitou: “ajuda dente dói”. Após anos de treinos, frustrações, lentos e minúsculos progressos, seus pais ficaram estarrecidos: “Percebemos que dentro de Carly havia uma pessoa articulada, inteligente e emotiva que nós jamais havíamos conhecido!”.
A partir desse primeiro contato imediato com o misterioso mundo da mente autista, segredos impactantes foram revelados: “Vocês nunca saberão como é quando não consigo me manter quieta porque minhas pernas ardem como se estivessem em chamas, ou quando eu sinto como se centenas de formigas subissem pelo meu corpo.”
Ambientes cheios de estímulos sonoros e visuais também causavam tempestades de ruídos insuportáveis em sua mente, levando-a a violentos ataques, comuns entre os autistas, mas que — agora ela revelava — serviam para tentar dissipar essas terríveis sensações (supostamente causadas por ativação caótica de circuitos cerebrais).
Recentemente, um grupo de Harvard constatou que cerca de 50% das crianças diagnosticadas como autistas exibem focos cerebrais de atividade caótica que as tornam incapazes de conexão com o mundo exterior (mesmo quando na ausência de ataques ou convulsões).
Há também diversas síndromes que apresentam simultaneamente convulsões e autismo. Este é o caso das síndromes de Dravet e de CDKL5, das quais sofrem, respectivamente, as meninas Charlote, protagonista do documentário “Weed”, realizado pela CNN, e Any, do documentário “Ilegal”, de Raphael Erichsen e Tarso Araújo.
“Weed” foi dirigido pelo neurologista Sanjay Gupta, consultor da CNN famoso por sua histórica oposição ao uso medicinal da maconha. Mas ambos documentários mostram que, graças ao óleo extraído de um tipo de Cannabis sativa rica em canabidiol, Charlote e Any tiveram suas vidas praticamente salvas. As convulsões caíram de devastadoras centenas por semana, para três ou menos. Em ambas, assim como em outros relatos sobre crianças autistas, o uso de canabidiol causou melhoras extraordinárias de sintomas como ataques de agressividade e autoflagelação, hiperatividade e falta de contato visual.
Em 2013 descobriu-se que mutações presentes em síndromes semelhantes acarretam defeitos no chamado sistema endocanabinoide, o qual normalmente protege o cérebro de hiperativação e controla percepção sensorial, atenção, cognição, emoções, adaptação ao estresse e interação social. O sistema é assim nomeado por ser controlado por moléculas produzidas no próprio cérebro, as quais são imitadas por componentes da Cannabis, tais como o canabidiol.
O documentário “Weed” mostrou que, em um contexto controlado, seja na forma de óleo, compostos isolados, ou de material in natura, o uso medicinal da Cannabis representa uma nova revolução na medicina. Por isto, hoje em dia, Dr. Gupta pede desculpas por ter se enganado.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/canabidiol-uma-revolucao-para-autistas-epileticos-12455684#ixzz3Oq9uVESp